CERTAS GAFFES QUE COMETEMOS

 

CERTAS GAFFES QUE COMETEMOS

Marcial Salaverry

Quantas vezes, inadvertidamente, magoamos alguém. Seja por atos ou por palavras. Logicamente não podemos conhecer o íntimo de todas as pessoas que nos rodeiam, e, nesse caso, não podemos saber que determinadas atitudes, ou palavras, que para nós soam normalmente, podem ofender ou magoar alguém.
Como sair dessa?
É o tipo da coisa impossível de ser evitada, já que é nos impossível conhecer o íntimo de cada um que nos rodeia.
Agora, já que nosso Amigão nos deu o dom da palavra e do pensamento, penso ser mais coerente e lógico que, se alguma coisa nos magoa, devemos, com alguma habilidade, chamar a atenção do magoante (Aurélio, veja essa...), para o que o mesmo não repita a mesma mancada (óbvio, não devemos ir "com os pés no peito", já que não houve a intenção de magoar, foi simplesmente uma "gafe", e elas são perdoáveis.
Acho que ninguém pode dizer que nunca, jamais, em tempo algum, deu alguma mancada.
Agora, é lógico de que sabedores que tal atitude, tal palavra, tais termos vão magoar alguém, a repetição TEM que ser evitada. Existe a respeito, um célebre provérbio latino que diz: errare humanum est, e eu acrescento, repetirem errum, burrarum est.
Então, crianças, se alguém nos magoar, ou for inconveniente, o melhor é procurarmos esse alguém e ser franco. Tal atitude é muito melhor do que um afastamento inexplicável. Inexplicável, porque quem nos chateou, não está sabendo disso e, se não nos abrirmos, nunca ficará sabendo.
Aliás, sapo não é um prato muito gostoso, por isso, ao invés de engoli-lo com cara feia, é melhor desengoli-lo com um sorriso, que é a melhor arma para desarmar os espíritos.

 

 

Marcial Salaverry


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